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Cannabis Medicinal no Tratamento de Epilepsia: Casos de Sucesso e Evidências Científicas

Foto do escritor: ReliefCann ReliefCann

A epilepsia é um transtorno neurológico que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada por crises epiléticas recorrentes, que podem variar de leves a severas, a condição tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes e suas famílias.


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Apesar das diversas opções de tratamento, incluindo medicamentos anticonvulsivantes, algumas formas de epilepsia, como a síndrome de Dravet e a síndrome de Lennox-Gastaut, continuam resistentes às terapias convencionais.

Nos últimos anos, a cannabis medicinal tem ganhado destaque como uma opção promissora no tratamento da epilepsia refratária. O canabidiol (CBD), um dos compostos não psicoativos da planta Cannabis sativa, é o principal agente terapêutico associado à redução de crises epiléticas. Neste artigo, exploraremos casos de sucesso no uso da cannabis medicinal para epilepsia e as evidências científicas que sustentam seu uso.

Casos de Sucesso Várias histórias de pacientes ao redor do mundo ilustram o impacto positivo do CBD no controle da epilepsia refratária. Um dos casos mais conhecidos é o de Charlotte Figi, uma criança diagnosticada com síndrome de Dravet, uma forma rara e grave de epilepsia. Antes do tratamento com CBD, Charlotte experimentava até 300 crises por semana, o que comprometia severamente sua saúde e desenvolvimento. Após iniciar o uso de um óleo rico em CBD, o número de crises foi drasticamente reduzido para menos de cinco por mês. Esse resultado chamou a atenção da comunidade médica e do público, impulsionando pesquisas sobre o potencial terapêutico do canabidiol.


Imagem Charlotte-figi-2014
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Outros pacientes com síndrome de Lennox-Gastaut também relataram melhoras significativas com o uso de CBD. Estudos de caso destacam reduções de até 50% na frequência das crises, além de melhorias na cognição e na qualidade de vida geral. Evidências Científicas

A literatura científica apoia os relatos anedóticos, com vários estudos clínicos robustos demonstrando a eficácia do CBD no tratamento da epilepsia. Em 2018, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou o uso do Epidiolex, um medicamento à base de CBD, para o tratamento das síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut. A decisão foi baseada em ensaios clínicos que mostraram reduções significativas nas crises em comparação ao placebo.

Um estudo publicado no New England Journal of Medicine demonstrou que o CBD reduziu em média 39% a frequência de crises em pacientes com síndrome de Dravet. De forma similar, outros estudos confirmaram reduções de 36% a 50% nas crises em pacientes com síndrome de Lennox-Gastaut, quando comparados ao placebo.

Os mecanismos pelos quais o CBD atua no controle da epilepsia ainda estão sendo investigados, mas evidências sugerem que ele modula os receptores endocanabinoides no sistema nervoso, reduzindo a excitabilidade neuronal e, consequentemente, as crises epiléticas.

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Considerações Finais

Embora os resultados sejam promissores, é essencial destacar que o tratamento com cannabis medicinal não é isento de desafios. Questões relacionadas à regulamentação, acesso ao medicamento e padronização de doses ainda precisam ser resolvidas. Além disso, o uso do CBD deve ser supervisionado por profissionais de saúde, garantindo a segurança e eficácia do tratamento.

A integração da cannabis medicinal como opção terapêutica representa uma revolução no cuidado com pacientes de epilepsia, especialmente para aqueles que não encontram alívio em tratamentos convencionais. Com avanços na pesquisa e maior aceitação da comunidade médica, o futuro parece promissor para o uso da cannabis medicinal no manejo dessa condição desafiadora.

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